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terça-feira, dezembro 30, 2008

Não sei vocês..



...mas eu tive uma crise de riso da primeira vez que assisti isso.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Véspera de Natal



Ah, pseudo-férias.
Dia 5 de janeiro vou ter de fazer um mmaldito curso de Urgência&Emergência não-obrigatório-mas-obrigatório que custou a bagatela de R$200,00 mediado pela minha querida faculdade capitalista. Resumindo: os planos de um Reveillon e de um Carnaval luxuosos findaram-se tão logo mamãe assinou o cheque de pagamento do bendito curso e me lançou o olhar de "alguém vai ter de pagar por isso, e adivinha só, vai ser você."
Mas querem saber? Não vou guardar ódio, rancor, mágoa&derivações, não. Cheguei num estado de tamanha felicidade por finalmente passar o dia inteiro dormindo e me sonhando 10kg mais magra, cabelos ao vento e com a visão do mediterrâneo de Nice-França à minha frente que as demais vicissitudes são meros detalhes. (creio que há certos momentos em nossas vidas em que só a permissão de sonhar já é uma dádiva.)
E hoje, qual vai ser a festa de família que vocês vão ser obrigados a ir? Teoricamente, eu devo ir para a casa de minha avó paterna construída no ano de 1900(a casa, não a avó. Se bem que ela nasceu nesse período, salvo engano)escutar meus tios desculparem-se por não terem lembrado de me trazer um presente(todo ano, ironicamente, eles o esquecem em casa, segundo eles - o detalhe é que nunca se lembraram de me entregá-lo depois), perguntarem pela genialidade que é meu irmão(e, consequentemente, lamentarem o fato de eu não ter nascido um gênio como ele)e, finalmente, lançarem a pergunta-mestra "mas minha filha, me diga, quando é que você pretende se casar, hein?". A resposta continua sendo a mesma de todos os outros anos. "Nunca, tio, esqueceu que eu sou lésbica?" e a contra-resposta "Mas você não tinha um namorado?" e o 'fatality' "É, é bom experimentar outras coisas, às vezes."
Gah.
Sinceramente, fiquei cansada só de me lembrar disso.
Creio que meu Natal vai ser à base de um Dramim com Coca-Cola e um bom sonho com o mediterrâneo de Nice.

Feliz Natal para vocês, queridos leitores.

quarta-feira, dezembro 17, 2008



Dois sapatos e o cara ainda me erra aquele cabeção.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

É tão ruim que é bom.

Queridos leitores remanescentes do blog, algum de vocês já chegou a ler o livro Twilight - cuja tradução em português seria "O Crepúsculo"? Essa série literária, creditada por alguns como a nova substituta de leitura fantasiosa para os fãzinhos indóceis de Harry Potter, trata-se do amor impossível entre um vampiro bonitãozão e uma mocinha inocente.
(Eu sei, eu sei, história antiga.)
Para aqueles que ainda não a conhecem(e, gostem ou não disso, vocês iriam acabar conhecendo mesmo se não fosse por mim)eis o trailer mamão-com-açúcar do filme inspirado no primeiro livro:



Nos EUA, onde a Twilight FEVER já está bem disseminada, existem duas opiniões absolutas sobre o filme: os que o idolatram e os que o abominam com toda a força das suas entranhas intestinais.
Minha opinião sobre isso? Bem, essa história trata, em linhas simbólicas, da eterna mania das mentes desiludidas de se apaixonarem pela pessoa errada, seja isso devido à falta de amor próprio,ao excesso de burrice ou ao puro sadomasoquismo. Mas ora, que levante a mão quem nunca insistiu no erro mesmo enxergando o lógico? E, gostemos ou não, por mais que a gente queira, insista, arranque os cabelos, se rasgue todinho, essas histórias nunca dão certo. Mais tempo ou menos tempo, elas sempre acabam, não é mesmo?

Finalizando, vou copiar descaradamente(pra variar) um trecho de um post do meu nipônico preferido:


Sabe… às vezes, tentamos prever o futuro.
Acho que a causa de boa parte do nosso sofrimento está aí. Sofremos pelo que desconhecemos.

Mas…
Será que, se hoje, você pudesse conhecer o que virá, você saberia o que escolher ?
Acho que nao.

Para quê procurar prever o comportamento das pessoas? Para quê buscar justificativas para o que sentimos a partir do que o outro sente?

É dessa forma que metemos os pés pelas mãos e sofremos e caímos em situações indesejadas.

O Fato é:
Na vida, só podemos nos segurar [e confiar] naquilo que sabemos sentir e intuir. [sendo assim, percebi que o primeiro passo é discernir o trigo do joio... saber a quem escutamos... a quem buscamos agradar...]

O resto é consequência.


Figura e texto copiado daqui que, por sua vez, copiou daqui.

domingo, outubro 12, 2008

Voltamos pro ano de 1999, poha?!

Num domingo bosta pré-prova do módulo de Pediatria(e eu juro que da próxima vez que uma criança catarrenta berrar na minha cara quando eu pedir pra ela fazer "aaah" pra tia examinar as amídalas dela com a palheta rósea do ursinho Pooh que o SUS dá pros pediatras "distraírem" as crianças, eu enfio essa palheta na bunda dela pra ela ter um motivo REAL pra chorar), aparece-me isso tal como uma previsão de que a prova de amanhã vai ser, realmente, uma bomba:

clicam aqui

Womanizer? Maquiagem? Peruquinha? Nem vem!!! EU LEMBRO DE COMO VOCÊ FICA AL NATURAL, mma felha!

Para aqueles que não lembram:


Essa nunca fica velha.


deusdocéu.


eeeeeeeicchhh.


ta ta ta, já deu.

extra datada dessa semana:


É que prestobarba tá caro no mercado.

Opinião da igualmente baranga Christina AiqueEca:

Concordo!

sexta-feira, outubro 10, 2008

"Compreendeu que fazia parte dos fracos, do lado dos fracos, do país dos fracos, e que deveria ser fiel a eles, justamente porque eram fracos e procuravam recobrar o fôlego entre as frases. Sentia-se atraída por essa fraqueza como por uma vertigem. Sentia-se atraída porque ela mesma se sentia fraca."
"Eu poderia dizer que a vertigem é a embriaguez causada pela nossa própria fraqueza. Temos consciência da nossa própria fraqueza mas não queremos resistir a ela e nos abandonar. Embriagamo-nos com nossa própria fraqueza, queremos ser mais fracos ainda, queremos desabar em plena rua, à vista de todos, queremos estar no chão, ainda mais baixo que o chão.
- O que é que você está sentindo?
- Nada.
- O que é que eu posso fazer por você?
- Quero que você fique velho. Dez anos mais velho. Vinte anos mais velho!
Com isso, queria dizer: quero que você fique fraco. Que você seja tão fraco quanto eu."

Trechos do livro A insustentável leveza do ser



* e quanto à continuação das histórias sobre as entidades que coabitam comigo na faculdade, fica "pra depois" de novo..

quarta-feira, outubro 08, 2008


Certa vez, um ambicioso e um invejoso perderam-se no deserto.
Após vários dias de caminhada sem água e sem comida,
encontraram uma arca.
Ao abrirem a arca, um gênio mágico disse-lhes:
- Vocês só têm direito a um desejo. O que um pedir,
darei ao outro em dobro.
Sem pensar duas vezes, o ambicioso empurrou o invejoso e disse:
- Ele quem vai pedir!
O invejoso, furioso com a esperteza do ambicioso,
refletiu por um instante e,
após um sorriso maquiavélico, respondeu ao gênio:
- Cega-me um dos olhos.






Honestamente, o ser humano me assusta.
Aliás, complementando o pensamento, a capacidade do ser humano em ser terrível me assusta.
Nessa faculdade que tanto penei para ingressar, como bem devem lembrar os leitores mais antigos do blog, existem certas entidades que, se não me dão medo, dão-me pena. E nojo, um pouco de nojo também. Contudo, penso que, muito provavelmente, se eu tivesse ingressado em qualquer outro curso, também conheceria outras entidades que me causariam sentimento de medo,de pena e de nojo. (creio que o diferencial da minha faculdade é o terrível fato dela ser integral – períodos da manhã e da tarde, e, às vezes,até da noite - e de existirem as intermináveis sessões de discussão de casos clínicos, em que um grupo de 9 pessoas tem de passar 1 semestre tendo duas reuniões semanais que podem durar horas a fio para discutir determinadas enfermidades)
Apresentando-lhes alguns dos personagens com quem eu tenho de conviver todos os dias:

Anail F*. é psicopata. Ei, sério, ela é psicopata mesmo. Durante as sessões de casos clínicos, se ela perceber que algum dos seus colegas de classe não está dominando muito bem o assunto discutido, ela começa a questioná-lo para que o professor perceba que ele não estudou a matéria a fundo. Anail F. só participa das discussões com seu caderno repleto de anotações em cima da mesa, e quando algum colega começa a se destacar positivamente em determinado assunto de uma enfermidade, ela diz “mas você não falou isso e isso e isso e isso e isso.”.(o detalhe que o colega falou o que sabia de cabeça e o que ela falou foi lido de suas anotações é só um detalhe.) Certa vez, Anail F. percebeu que um colega se confundira em determinado assunto e o professor não havia percebido. Desesperada, ela disse:
- Professor, professor, ele errou, tira ponto dele!
O sonho de Anail F. é ser primeiro lugar da sala. Infelizmente, sem seu caderno de anotações, Anail F. é incapaz de diferenciar um sarampo de uma catapora.

Problemas com a Boo? Adivinhem!
Anail F. me detesta porque eu passei numa monitoria em que ela não passou. O que para alguns não é nada, para Anail F. é motivo de ódio e rancor eternos.
Certa vez, logo após Anail F. ter-lhe interrompido com sua verborragia do caderninho de anotações da Bela Adormecida, Boo disse:
- Pessoal, olha a falta de educação, é preciso deixar cada um ter a sua vez... (até porque pescar no caderno fica fácil até pra uma criança que acabou de aprender a ler)
O que Anail F. respondeu?
- É verdade, professor, as pessoas precisam se tocar,isso é muito chato!
O que a Boo respondeu?
- Anail, eu ainda não terminei de falar, dá licença?

Anail F. possui uma paixão reprimida pela próxima entidade que eu vou lhes apresentar.
Mas só depois, porque, falando em sessão de casos clínicos, tenho de estudar para a de amanhã, senão a Anail vai fazer questão de mostrar ao professor que eu não estudei tudo..

*nome fictício, claro.

sexta-feira, agosto 22, 2008

C´est classique!




Se voce deseja meu grande amor querer me encontar
Tome meu cartao que é só voce me telefonar
Me telefone amor, telefone
Quero matar minha sede e abraçar seu corpo
Quero beijar sua boca e morder sua lingua alisarei seu rosto
Vou te lamber todinha meu amor, vou te lamber todinha
Eu quero ser seu gato e ela ser a minha gatinha

Na hora de fazer amor os meus olhos brilham e sua boca mia
Pra ela eu sou seu gatinho angorá
Ela mia de lá e eu mio de ca
eu digo "me dá" e ela diz "não dou"
E quando eu insisto ela quer brigar
É que suas unhas são tão venenosas
Que podem ate parar meu coração
Vem minha gatinha venha meu amor venha minha amada
Vamos fazer amor em cima da casa
Ouça minha voz ouça minha voz
O telhado é forte, o telhado é de laje e aguenta com nois
Eu sou seu gatinho amor
Pois ate na lei dos animais é assim
A gata diz que nao quer o gato
Mas no fundo ela vem me querer

Porque eu

Vou te lamber todinha meu amor, vou te lamber todinha
Eu quero ser seu gato e ela ser a minha gatinha


Cantar no batente da porta do ônibus é pra poucos, viu.

Ausente demais? É, eu sei, amigos. Até eu tenho sentido saudades de mim, às vezes.

sexta-feira, junho 27, 2008

copiando descaradamente daqui


Há quem diga que existem dois tipos de pessoas: as que dividem todo o mundo em dois tipos de pessoas e as outras. E foi ontem que descobri pertencer ao primeiro grupo. Não se deixe enganar com a aparente comicidade da afirmação: nada pode ser mais sério. Sim, eu, o antimaniqueísta, sou, no fundo, um maniqueísta!
Era meia-noite, a hora que, para Allan Poe, apavora. Estávamos numa boate jogando bilhar. E o que pode ser mais inocente que jogar bilhar com amigos? Pois bem: uma garota, cheia de malícia e malevolência,
se aproxima de mim e dispara: "Quem é o teu amigo?". Ora, eu estava com uns dez amigos e mais uns conhecidos e, confuso, revidei: "Mas qual deles?". Ela: "Esse!". E apontava com o indicador, movimentando-o rente a mesa, quase tirando as bolas da posição. Ora, era o irmão de um grande amigo meu. Recém-noivo. Gente finíssima. Eu, pensando que nada poderia sair do encontro da malícia com o compromissado e, preocupado com a integridade do jogo que eu finalmente vencia, não tardei em aproximá-los. Cinco minutos e o jogo acabou -- perdi! Olhei de relance: o papo entre eles corria solto, com gargalhadas infinitas e cochichos igualmente longos. Me aproximei dele e falei: "Você tá com uma aliança no dedo!" E ele, me dando ombros: "E o que tem a ver?" Ora, para mim, tem tudo: se ele ama a noiva aquilo era o adultério com banda, bebidas e convidados.
Depois de uma meia hora, a amiga da malevolência (não havia dito? Que seja: ela tinha uma amiga) começa a me olhar. Depois de varrer a boate com os olhos infinitas vezes, dançar sozinha, ir ao banheiro umas três vezes, a amiga, súbita e supostamente, se interessa por mim. Meu amigo fala: "Ela tá de rolo, mas tem nada não. Chega, chega!" E, ato contínuo, beija a malícia.
E foi aí que entendi. Há dois tipos de pessoas: as que procuram recompensas imediatas, e as que se irritam por nunca ter recompensas. Agindo sob a vigilância de uma suposta moral, nunca me permito passar por cima dos outros; nem mesmo de rolos. E, sobretudo: não quero sobras. Ela, depois de observar toda a boate e ver que não havia nada... bem, havia eu.
Fiquei somente com a certeza de ter descoberto um dos problemas de nosso mundo -- e do cristianismo: para os quem anseiam ter um mínimo de princípios, não há retorno, não há recompensas. "Tu é muito besta, doido." disse-me ele, pouco antes que eu fosse embora. É, sou mesmo.

Sabem aqueles amigos que a gente se orgulha em ter? Eis um deles.
(e eu sou uma besta, também, emidiósporo.)


IDEALISMO [Augusto dos Anjos]

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.

O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?!

Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
— Alavanca desviada do seu fulcro —

E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!

domingo, junho 22, 2008

Pensamentos randômicos do dia




AaAaaAahh, eu deveriii-a paaaaraaar de be-beeeeer..

sábado, junho 14, 2008

Viva..!

Às vezes, a gente insiste no erro por pura teimosia de que nossos sentimentos podem superar todas as adversidades. Viver num mundo de algodão-doce, ao que me parece, só deu certo no desenho animado dos ursinhos carinhosos, mesmo..



Superar, seguir em frente, virar a página..
Viver.
(porque sobreviver à custas do que já foi é involuir na existência..)

quarta-feira, maio 28, 2008

Fortaleza, 28 de maio de 2008

Caro Hipócrates,

Na quarta feira, 28 de maio de 2008, fui convidada a assistir a uma aula que seria ministrada no período da tarde na biblioteca da faculdade Federal de Medicina por uma professora da minha faculdade, que também é de Medicina e é particular. Essa professora, excelente médica, daria uma explanação sobre antibióticos e, coincidentemente, dias antes, eu e um grupo de mais três alunos pedimos a ela que nos ensinasse mais sobre esse assunto, e daí veio a idéia do convite à aula.
Um pergunta, caro mestre: Existe algum problema em um grupo de três, quatro pessoas assistir a uma aula na biblioteca de uma instituição pública como convidados? Eu não vi. Por isso, e também para prestigiar essa professora, aceitei o convite.
Chegando na Universidade, fomos à biblioteca, cumprimentamos a professora e nos acomodamos em cadeiras no fundo do auditório.
Percebi que alguns colegas que fizeram cursinho comigo me viravam o rosto quando nossos olhares se cruzavam. Notei, também, uma certa agitação da parte de algumas meninas que nos olhavam de forma agressiva e que começaram a entrar e a sair da sala insistentemente. Poucos minutos após a aula ter-se iniciado, a professora foi chamada à porta.
- Mas eu estou dando aula, tem de ser agora?
Devido à insistência de quem a chamou, ela se retirou e nós ficamos nos entreolhando, temendo que aconteceria o que veio a acontecer: a professora, com a face avermelhada, pediu que viéssemos até porta. Ao atravessarmos o auditório, escutamos risinhos, vaias e um aluno começou a bater palmas.
Na saída, ela nos informou o seguinte:
- Pessoal, eu sinto muito..Eu não vi problema nenhum em vocês virem até aqui, mas.. Eu estou sem ação. Minha formação humana não foi essa.
Ela não precisou completar. Nós entendemos e dissemos que a culpa não era dela. Saindo da biblioteca, encontrei uma amiga que pertece a essa turma. Eu disse a ela que fomos expulsos do auditório da biblioteca pelos alunos da classe dela, mas, se um dia algum deles quiser aparecer na minha faculdade para assistir uma conferência(algo que já ocorreu diversas vezes com alunos de outras faculdades de Medicina, inclusive da própria Federal), eles seriam bem-vindos.
Um dos meus colegas, estupefato, disse-me:
- Eu honestamente não entendo. Chega a ser paradoxal. Medicina é, antes de tudo, respeito ao indivíduo. Eu não escolhi Medicina para isso. Quer dizer que, se algum dia no futuro eu trabalhar no mesmo hospital que uma dessas pessoas, nós ficaremos em salas diferentes porque elas cursaram uma faculdade diferente da minha e minha presença é vetada em qualquer espaço que elas estejam? Eu sou proibido de assistir uma aula a convite de um professor por pessoas que eu nunca fiz nenhum mal por pura intriga?Se eu fosse uma pessoa qualquer que não cursasse o mesmo curso deles, eu poderia ter assistido essa aula? São esses os valores morais desses futuros colegas de profissão? É um apartheid na área médica declarado!?!!?!

Realmente, é de se lamentar agressões gratuitas como essa. Num País em que a saúde está um caos(viva o SUS!), os salários encolhem cada vez mais(vivam os planos de saúde!),alguns alunos das faculdades Federais de Medicina, apesar de toda a carga horária de aulas e de estudos, ainda encontram tempo de cultivar inimizades desnecessárias e de humilhar futuros colegas de profissão gratuitamente. Teoricamente, a Medicina trata-se da eterna luta do homem contra a morte. Para esse grupo de alunos, é a luta do homem contra o homem..
Bem, mestre, esse foi só um desabafo. Agora, dê-me licença, porque vou procurar um bom livro de fármaco..
Até mais,
Uma aluna de Medicina que ainda não aprendeu o bastante sobre antibióticos

sexta-feira, maio 23, 2008

Plagiado *daqui*

"A capacidade de esquecer é o que existe de mais precioso sobre a face da terra, sob as nossas faces. Amar é indubitavelmente mais magnânimo, mas não é tão essencial quanto o esquecimento: é ele que nos mantém vivos. O amor torna a paisagem mais bonita, mas é o bálsamo curativo do esquecimento que nos faz ter vontade de abrir os olhos para vê-la. A paixão empresta um sentido quase mítico aos dias, mas é esquecer da excruciante tristeza perante a morte dela que nos torna aptos para nos encantarmos novamente dali a pouco.

Já esqueci amores inesquecíveis e sobrevivi a paixões que, tinha convicção, me aniquilariam se terminassem. Às vezes cruzo na rua com fantasmas que já foram muito vivos na minha história e não deixo de sentir uma certa melancolia por perceber que aquele rosto um dia pleno de significado se tornou tão relevante quanto um outdoor de pasta de dente. Algumas pessoas são apagadas da memória como filmes desimportantes. Sem maldade ou intenção; apenas esmaecem até desaparecer. Mas é mesmo impossível nos lembrar de todos os que passaram por nós: gente demais, espaço de menos. Da mesma forma que minha história está repleta de coadjuvantes e figurantes que, irrefletidamente, se auto-proclamavam protagonistas, eu devo ser a personagem cômica da história de alguém. Ninguém se esquiva da experiência constrangedora de bancar o bobo da corte no reino de outro.

Mas esse oco de significado não vem sem um certo pesar. É ruim notar que já não dizemos praticamente nada para quem importou tanto. Na verdade é dolorido ser olvidado: não é fácil encarar que não somos insubstituíveis e que nossa saída displicente abre uma possibilidade de entrada tão desejada por outros. Mas só nos desenroscamos e seguimos nosso rumo natural, em frente, quando eliminamos alguns seres que, caso contrário, nos prenderiam aos emaranhantes aguapés de recordações.

"Há pessoas que ficam doendo com a lembrança de outra pessoa, entra ano, sai ano, virando e revirando o caleidoscópio, olhando como caem e de dispõe as cores e os cristais do sofrimento" (Paulo Mendes Campos).

O passado deve ser mantido no lugar dele e não trazido nas costas feito mochila de viajante, lotado com os erros cometidos e alegrias jamais revividas. Para ser feliz é necessário pouca coisa além se livrar do excesso de carga e esquecer as coisas certas. É útil também jamais perder de vista um detalhe, afixá-lo no espelho do banheiro, repetir como um mantra: absolutamente nada é pra sempre, nem sentimentos que parecem ser. Nunca mais haverá amor como aquele? Ótimo, porque o novo é tão imenso que seria um desperdício se algo se repetisse.

Todo mundo passa. E é bom que seja assim."




DO AMOROSO ESQUECIMENTO

Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

Mario Quintana - Espelho Mágico

quinta-feira, maio 22, 2008

Milan Kundera, A insustentável leveza do ser, Parte 1, capítulo 2

"Se cada segundo de nossas vidas repete-se infinitas vezes, somos pregados à eternidade feito Jesus Cristo na cruz. É uma perspectiva aterrorizante. No mundo do eterno retorno, o peso da responsabilidade insuportável recai sobre cada movimento que fazemos. É por isso que Nietzsche chamou a idéia do eterno retorno o mais pesado dos fardos (das schwerste Gewicht).

Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, então nossas vidas contrapõem-se a ele em toda a sua esplêndida leveza.

Mas será o peso de fato deplorável, e esplêndida a leveza?

O mais pesado dos fardos nos esmaga; sob seu peso, afundamos, somos pregados ao chão. E, no entanto, na poesia amorosa de todas as épocas, a mulher anseia por sucumbir ao peso do corpo do homem. O mais pesado dos fardos é, pois, simultaneamente, uma imagem da mais intensa plenitude da vida. Quanto mais pesado o fardo, mais nossas vidas se aproximam da terra, fazendo-se tanto mais reais e verdadeiras.

Inversamente, a ausência absoluta de um fardo faz com que o homem se torne mais leve do que o ar, fá-lo alçar-se às alturas, abandonar a terra e sua existência terrena, tornando-o apenas parcialmente real, seus movimentos tão livres quanto insignificantes.

O que escolheremos então? O peso ou a leveza?

Parmênides levantou essa mesma questão no sexto século antes de Cristo. Ele via o mundo dividido em pares opostos: luz/escuridão, fineza/rudeza, calor/frio, ser/não-ser. A uma metade da oposição, chamou positiva (luz, fineza, calor, ser); à outra, negativa. Nós poderíamos achar essa divisão em um pólo positivo e outro negativo infantilmente simples, não fosse por uma dificuldade: qual é o positivo, o peso ou a leveza?

Parmênides respondeu: a leveza é positiva; o peso, negativo.

Tinha ou não razão? Essa é a questão. Certo é apenas que a oposição leveza/peso é a mais misteriosa, a mais ambígua de todas."

E o que vocês preferem? O peso ou a leveza?

terça-feira, maio 13, 2008

No Rain

Depois de séculos sem postar nada, eis que os três visitantes do dia 13/05/08 chegaram até esse blog procurando por ex-participantes do BBB peladas.

Ah, como eu sinto falta da blogolândia.

Dia desses, estava na UTI de um hospital para acompanhar uma entidade querida no falecimento do seu tio, que era alcoólatra. Enquanto o corpo desse tio era enrolado nas ataduras, cruzei o olhar com um velhinho de 83 anos que estava no leito ao lado, cheio de eletrodos no peito, respirando de boca aberta e com o rosto tão pálido quanto um lençol duma propaganda de amaciantes Fofo.
"Ele deve se sentir como se estivesse na fila de espera.", não pude evitar de pensar. Enquanto eu andava de um lado para o outro da UTI, esse velhinho cismava em me acompanhar com os olhos. Parei. Ele piscou. "Oxe, ele tá acordado?" Continuei. Ele virou o pescoço para me acompanhar. Parei de novo. Ele sorriu.
Não dá pra explicar a sensação que experimentei naquele momento. Ele, já em condição terminal, com a respiração parecendo o cooler do meu computador que já não presta mais, ainda teve vontade de sorrir pra mim ?!
E eu, que há tempos já não sorrio sequer pra uma criança no meio da rua?
Obrigada, velhinho do leito 15. Você me ensinou algo que eu vou carregar comigo pro resto da vida: no estágio final, só o que a gente tem que ter e levar com a gente é amor. Ali, naquela cama fria, de que valem as mágoas, as desilusões, os maus-entendidos? Nada.
E aqui, enquanto sentada no meu computador e rindo sozinha da mazelice do Ronaldo, de que me vale carregar comigo os nhenhenhéns da vida cotidiana?
Nada, não valem nada.

É preciso não deixar que isso seja esquecido..

domingo, março 30, 2008

Por não estarem distraídos - Clarice Lispector

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.


::: Nessas horas, questiono-me se eu já deixei de acreditar faz tempo ou se na verdade nunca existiu..::

domingo, março 23, 2008

Dúvidas da humanidade humana

Estaria Vanessão falando a verdade?

terça-feira, março 18, 2008


"história" é a ficção que nós inventamos para nos convencer de que os eventos são conhecidos e que a vida possui uma ordem e uma direção."


Fora eu, alguém mais se pergunta frequentemente para onde essa vida bandida vai nos levar?

domingo, março 02, 2008

Um presente pra vocês.

http://osorhan.com/bigo/

:::E no final das contas, o "pedacinho que faltava" aprendeu que deveria parar de procurar nos outros o que ele precisava encontrar em si mesmo.:::

(obrigada, amiga Nane, por sempre me acrescentar os melhores pensamentos possíveis)

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

ME MATA DE ZORGULHO!


Britchey e Vesgo!


É por esse tipo de pessoa que eu ainda acredito no povo brasileiro.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Pensamento pertinente da semana


"Vou beber 10 garrafas para esquecer o dia de hoje e mais 10 para não pensar no dia de amanhã."(frase do Malvadinho)


e para aqueles que não perguntaram, eu passei na maldita monitoria, gagalho.
(em busca do currículo perfecto!)

domingo, fevereiro 10, 2008

Copiando na cara lisa um vídeo que achei no Pensar Enlouquece..




nota filosófica do mês:
'a vvvvida é mmmesmo lllouca abbbssssurda e uma eteerrrnna ffffffonte de appprendizadown'
por Narcisa Tamborindeguyasdf dasf cof. (pior do que o nosso querido David Hassenfofkjfjf!)


Hm?


:::::Deveriam usar isso nas campanhas anti-alcoolismo...::::

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

ah vidinha bandidamente escrota, essa

Prova de monitoria da faculdade jájá, eu aqui numa pilha de nervos com 47837841364872348324 coisas pra estudar(ainda!)e criando coragem(e vergonha na cara)pra dar prosseguimento à meta de estudos.

Ma que merda de pós-carnaval, viu.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Clarice sabia das coisas.

Não pense que a pessoa tem tanta força assim a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma. Até cortar os defeitos pode ser perigoso - nunca se sabe qual o defeito que sustenta nosso edifício inteiro...Há certos momentos em que o primeiro dever a realizar é em relação a si mesmo.
No momento em que me resignei, perdi toda a vivacidade e todo interesse pelas coisas. Você já viu como um touro castrado se transforma em boi? Assim fiquei eu... Para me adaptar ao que era inadaptável, para vencer minhas repulsas e meus sonhos, tive que cortar meus grilhões - cortei em mim a forma que poderia fazer mal aos outros e a mim. E com isso cortei também a minha força. Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver. Juro por Deus que, se houvesse um céu, uma pessoa que se sacrificou por covardia ia ser punida e iria para um inferno qualquer. Se é que uma vida morna não é ser punida por essa mesma mornidão.
Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma. Gostaria mesmo que você me visse e assistisse minha vida sem eu saber. Ver o que pode suceder quando se pactua com a comodidade da alma.

::: E quem nunca se rendeu por comodismo?:::



Senta aqui que hoje eu quero te falar
Não tem mistério, não
É só teu coração
Que não te deixa amar
Você precisa reagir
Não se entregar assim
Como quem nada quer
Não há mulher, irmão, que goste desta vida
Ela não quer viver as coisas por você
Me diz, cadê você ai?
E ai, não há sequer um par pra dividir

Senta aqui, espera que eu não terminei
Pra onde é que você foi
Que eu não te vejo mais?
Não há ninguém capaz
De ser isso que você quer
Vencer a luta vã
E ser o campeão
Pois se é no "não" que se descobre de verdade
O que te sobra além das coisas casuais
Me diz se assim está em paz?
Achando que sofrer é amar demais

quinta-feira, janeiro 24, 2008

A última palavra féxion é o revival da moda tosca dos anos 80.(e eu continuo me negando a usar a calça apresentada posts abaixo)

Divertido vai ser quando coisa desse estilo voltar com TUDO, gata:



Tenham medo, muito medo.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Certa vez, uma amiga me falou o seguinte:

- O que dá alívio num relacionamento, quer seja entre namorados, quer seja entre amigos,é não ter a obrigação de ser sempre perfeita e não ter a obrigação de sempre fazer o que os outros esperam/querem que se faça. Para alguns, parece, ser "humano", ser "natural", ser "espontâneo" é um ato falho. Não estou dizendo que sempre estamos certos e que nossas ações nunca devem ser contestadas, veja bem. Só estou dizendo que ser pressionada para nunca falhar e não se permitir um "dia de chatinha" é cansativo demais, compreende?

Compreendo.

domingo, janeiro 20, 2008

BBB8 é o de menas

Conversando sobre essa escatologia televisiva ontem com alguns amigos(quando começa um BBB, é sinônimo que eu não vou ter assunto em rodas sociais por pelo menos três meses) - porque o tal do Galego é primo de uma colega minha e estudou comigo no cursinho(e acreditem, o cara realmente é gente finissima).
Alguém declamou:
- Ali é tudo sonso, é tudo falso, é tudo jogo de interesses!

Ora, e eu pergunto, em que lugar do mundo as relações sociais não são assim? Cito diversos exemplos ocorridos entre indivíduos da minha querida faculdade:

Xis e Ypso tiveram um caso deveras traumatizante no primeiro semestre da faculdade. Xis e Ypso começaram a história com uma bela amizade que progrediu para una cosita más. Ypso se dizia confuso quanto aos sentimentos em relação a Xis, e Xis sofreu pacas por causa disso. A história acabou com Xis dando um tabefe dos fortes da cara de Ypso,pois ela cansou desse joguinho de "bibibi eu quero ser seu amiguinho bibibibi epa mma´felha chega aqui que a encoxada promete!". Passado certo tempo, Ypso deu em cima do alfabeto japonês inteiro,e Xis sofreu quetinha no seu canto. Mais de um semestre depois, Xis e Ká se aproximaram e iniciaram outra história. Ypso, já envolvido com outra menina que não tinha entrado na narração, telefonou para Ká numa certa noite informando que uma futura quase-namorada piranhaça de outro amigo deles estava interessada em Ká. (nota: feda-se o amigo que ia namorar a piranha, feda-se Xis que já fora amiga FOR REALLLZ de Ypso um dia, feda-se quem tiver que se feder para ele se dar bem nessa história.) Felizmente, Ká não fez questão de passar a imagem do gagagaranhão para ninguém e está com Xis até hoje. (e Ypso deve estar dando a bunda por aí como sinal de protesto&indignação.)
Outro causo?
Zê e Wblio namoram. Zê, desde que iniciou o namoro com Wblio, tornou-se horrivelmente controladora e mimada. Zê, inclusive, bate em Wblio quando ele "faz algo de errado", às vezes(até funcionário da faculdade já presenciou tal cena e saiu comentando depois). Wblio deixou de ser expansivo e estrovertido porque Zê não gosta de quando ele chama as atenções para si.Wblio desabafava com duas amigas, Bê e Cê, sobre a situação e essas duas amigas o escutavam mas tinham medo de conversar com Zê porque, quando se tocava sobre o assunto com ela, ela negava tudo e dizia que de-tes-ta-va mentiras e falsidades. Certo dia, Wblio conversou com Bê que Zê não gostava de Cê pois sentia fortes ciúmes dela.O que Zê dizia sobre Cê era bem cruel e tendencioso(e eu não vou transcrever aqui porque não valeu a pena de se escutado na época, muito menos agora.) Ironicamente, Zê ,até hoje, vive telefonando para Cê chamando-a para sair, para estudar e dormir em sua casa, e ainda tem a cara limpa de sorrir para ela e de olhar nos seus olhos todos os dias. Bê, perplexa com tal comportamento, se afastou de Zê e de Wblio porque não quer se meter no relacionamento deles, mas não consegue fingir falsos sorrisos gratuitamente.(e ora, se ela faz isso com quem ela se diz amiga, poderia muito bem fazer com qualquer outra pessoa, inclusive com Bê). Zê está magoadíssima com Bê alegando que não imagina qual seria o motivo de tal afastamento e já saiu falando poucas e boas dela para outras amigas.Cê também se afastou dos dois,embora não de forma tão declada quanto Bê, porque o próprio Wblio também contou a ela o que Zê fala e faz. Wblio ficou só com Zê, e se ele é feliz assim, quem somos nós para condenar? E Zê é a senhora da razão e AI de quem a contestar.

E existem as e os que dão em cima de todo mundo(sejam homens, mulheres, gato, cachorro, pipoca e etcetcetbatata), as e os que fazem de tudo para conseguir benesses dos professores, as e os que só vivem de politicagem e hipocrisia e se consideram corretos e honestos mesmo assim.
E a verdade é relativa porque naturalmente opiniões divergem, não é mesmo?

E um VIVA à miséria humana, cambada.

terça-feira, janeiro 15, 2008

"Chance"




É tão ruim que é bom.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Cobiça e Inveja

Muitas pessoas confundem os significados de cobiça e de inveja. "Cobiçar" é querer algo que outra pessoa tem e que você não tem; "invejar" é não querer que alguém tenha o que você não tem.
Presenteio vocês com um conto judeu sobre o assunto:

Dois homens, um invejoso e um cobiçador, perderam-se num deserto. Após dias de caminhada e tendo toda a água e comida acabado, apareceu-lhes um anjo que disse o seguinte:
- Vou conceder somente um desejo, mas o que será desejado virá em dobro para o outro. Quem irá pedi-lo?
O cobiçador, esperto, apressou-se em dizer que o amigo invejoso quem iria pedir o desejo, pois, se este pedisse algo muito bom, ele iria receber o "muito bom" em dobro.
O invejoso, furioso com a esperteza do cobiçador, pensou, pensou e, após um longo silêncio, soltou uma risada cruel e disse:
- Cega-me um dos olhos!

Há quem celebre a luxúria, a gula, a preguiça e até a ira.Ironicamente, a inveja é o pecado capital mais recorrente, apesar de ser o que as pessoas menos se orgulham.
É..
E cada qual com seus pobremas, não é mesmo?