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terça-feira, novembro 09, 2004

Li, certa vez num livro de Machado de Assis, sobre a idéia de um personagem que queria criar uma fórmula milagrosa, o "emplasto Brás Cubas".
Tal emplasto seria a cura de todas as doenças e males, desde àquela dor no mindinho do pé quando a gente estala ele na quina do móvel pela enésima vez até à frustração de um mulher de coração partido devido a um desvio sexual na cloaca do ex-marido.
A mim, eu só queria ser capaz de criar o "emplasto do sorriso" daí eu poderia manter aquele sorriso xonho da Angélica e do Luciano Huck todo o tempo.
Aliás, por que eu não posso ser séria ?
Por que quando eu chego calada numa roda todo mundo me metralha com perguntas do tipo "o que você tem, você não é assim, qual foi a de hoje" e por aí vai ?
Dêem licença ? Eu quero ser triste, posso ? O mmmmmmaldito emplasto não existe, o personagem morreu louco e sozinho, eu tenho que viver conforme a bula da vida real !
ME LARGAM, SEUS POHAS !
(...)
Pronto, eu estava precisando disso.
Voltando à programação normal..

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