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sábado, agosto 04, 2007

e OLHAM SÓ


Parabéns pra mim e pra minha mãe.
(ela vive dizendo que até hoje não tem muita certeza se eu fui um presente de Deus ou não)

segunda-feira, julho 30, 2007

Mês se julho está-se passando, as aulas de circo xoxaram geral(era longe demais), não cumpri nem 1/8 da minha agenda estipulada para as férias(que já-se acabaram)e consegui a façanha de ser expulsa da Santa Casa(na maior classe do mundo!).
E eu, como fico?

Despedida

Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.

Cecília Meireles