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quinta-feira, janeiro 04, 2007

iniciando a série..

Fotos ofensivas




(Sugiro que vocês dêem um título a cada foto tosca que eu postar aqui - isso geraria comentários NO MÍNIMO hilários *rs - daí depois eu dou uma conferida e a melhor idéia vira o nome da foto!)
Aproveitando esse clima gostoso de recomeço(e eu não sei se já lhes disse, mas adoro páginas em branco - elas me dão vontade de desenhar hehe - e dá-lhe última matéria do caderno!), gostaria de presentear-lhes com um trecho explêndido de um livro que meu querido ex-namorado e atual amigãozão me deu:

*A insustentavel leveza do ser*
Milan Kundera

Trecho:
Torturava-se com recriminações,mas terminou por se convencer de que era no fundo normal que não soubesse o que queria:

"Nunca se pode saber aquilo que se deve querer pois só se tem uma vida e não se pode compara-la com vidas anteriores,nem corrigi-las nas vidas posteriores".

Mas o homem,porque não tem senão uma vida,não tem nenhuma possibilidade de verificar a hipotese atraves de experimentos,de maneira que nao saberá nunca se errou ou acertou ao obedecer a um sentimento.

Teria agido certo ou errado?

Não existe meio de de verificar qual qual é a boa decisão,pois não existe termo de comparação.

Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação.

Como se o ator entrasse me cena sem nunca ter ensaiado.

Mas o que pode valer a vida,se o primeiro ensaio da vida..já é a propria vida?

É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço.
No entanto,mesmo "esboço" não é palavra certa.

Porque um esboço é sempre um projeto de alguma coisa,a preparação de um quadro,ao passo que o esboço que é nossa a própria vida não é um esboço de nada,é um esboço sem quadro.

Uma vez nao conta,uma vez é nunca...

Não poder viver senão uma vida é como nao viver nunca.

:::::Façam bom uso desse pensamento.:::::
Iemanjá cansou de mim


Festas de fim-de-ano sempre são complexas. Há aqueles que preferem pagar caro por uma festa em que não se tem o direito de comer e beber nada e cuja trilha sonora é uma banda de pagode/axé/forró decadente. Há, também, os que preferem festejar tal evento em reuniões familiares que sempre terminam com um tio/primo/sobrinho completamente bêbado e pagando micos inesquecíveis. Existem, claro, os que preferem passar o ano-novo dormindo. E há aqueles que se mandam pra uma praia com os amigos pra encher a cara, pular sete ondas e rir um pouco da vida. Desta vez, enquadrei-me na última categoria.
Os eventos sucedidos foram, claro, memoráveis. Antes da meia-noite, um telefonema me tirou completamente o ânimo para festejar. Felizmente, uma amiga querida se muniu de uma CACHAÇA SAPUPARA, olhou-me séria e disse:
- Bó começar. Agoras.

E dá-lhe uma dose, duas, três.. Lá pela quinta dose, os fogos no céu confundiam-se, para mim, com os vaga-lumes que eu tentei(vejam bem,tentar não necessarimente significa conseguir)prender dentro da taça de champagne. Após a meia-noite, eu e meus amigos nos dirigimos ao mar para pular as tais sete ondas. Enquanto tentava contá-las(e, infelizmente os números se confudem quando bebemos um pouco, e o dois vira cinco, e o sete vira doze, e por aí vai)um menino de uns dezessete anos, visivelmente entorpecido,aproximou-se de mim e disse:
- Eu te amo.
- Como é?
- Eu te amo.
- Poxa, que legal, comecei o ano com uma declaração tosca.
- Me ajuda a jogar essa flor pra Iemanjá?

Olhei para sua mão e vi uma florzinha de jardim amassada.
- Certo, você faz um pedido e joga.
- É assim, fácil?
- Teoricamente sim.

Enquanto isso, a amiga que estava ao meu lado adentrou um pouco o mar e começou a meditar. Vendo-a entrando na água, cometi a incoveniência de fazer o seguinte comentário:
- Comê-la (o nome dela é Camilla)sai daí que Iemanjá já cansou de ti!
- Opa Comê-la, me ensina a meditar?
- O menino a indagou. Ela me soltou um olhar do mais profundo ódio.
- Fecha os olhos e pede a Deus paz, amor, essas coisas.
- É assim, fácil?
- Claro que é.
- Então.. Queria pedir.. o que era mesmo? Ah sim, amor,paz.. Saúde..pra minha mãe, que tava com diarréia quando eu saí de casa.. Pra mim,eu acho.. asf dasf asf cof..

Abri os olhos. Cadê o menino? Enquanto ele andava, ia afundando na água e não percebia; ao abrir os olhos, só deu tempo de observar uma onda dando-lhe uma bofetada surda na bochecha enquanto ele,desesperado, balançava os braços macacalmente.
- Ô MEU FILHO, sai daí!
- Putz Boo, ce fez o menino se afogar.
- Eu?! Quem quis ensinar ele a meditar foi você!

(Enquanto isso, escutávamos um "cof cof" vindo do fundo do mar)
- Arre, eu vou ter de me molhar mesmo? Esse cãozinho não tem amigos, não?
Felizmente, após tal diálogo vimos o mesmo menino fugindo de uma onda e tentando desesperadamente tirar água do ouvido.
- Vocês viram? Eu meditei direito?
- Poxa, você já é nosso mestre.
- Juram?
- Claro.
- Eu amo vocês.
- Também te amamos.


E feliz 2007 pra vocês, criaturas que comentam.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Ba be bi bó Brítinei.

Eiu poderia colocar só de malinagem um link com todas as fotos em que ela se "esqueceu" de usar calcinha, mas os últimos resquícios de meu senso de moralidade me fazem sentir a obrigação de mostrar-lhes esta foto:




Se os olhos são a janela da alma, o quintal da casa astral dela está com uma infestação de ervas daninhas de côcô.

Tsc.
Dinheiro nenhum e fama nenhuma valem nossa sanidade mental, amigos.
Não valem mesmo.