Pesquisar este blog

sexta-feira, junho 23, 2006

EMOfobia

Depois que um representante dessa corja clonou meu perfil, é tolerância zero!

quarta-feira, junho 21, 2006

Só me fedo nessa vida

O que acontece quando o cursinho que lhe deu bolsa integral no ano passado lhe inscreve (sem a sua permissão)numa bateria de vestibulares , e quando telefona pra sua casa para lhe INFORMAR que você foi inscrita é sua mãe quem atende?
- É que nós estamos precisando que alunos veteranos façam essas provas para dar nome ao curso.. A turma deste ano está fraca, o pessoal acabou de sair do 3o ano.. Ela não se importaria, não é mesmo?

E quando você dá escândalo, diz que não quer fazer, perde seu certificado de conclusão do ensino médio DE PROPÓSITO(o que não adiantou, pois os malditos tinham uma cópia guardada)e ainda tem que ouvir sua mãe dizendo:
- Que que te custa?

Custa minha sanidade mental, cagalho!
Ah, e esqueci-me de dizer, estou cursando Medicina. Na particular, mas estou. (e nem me venham com "bibibi*não passou na Federal*bibibi", porque vocês sabem muito bem o que aconteceu com minha prova naquela birosca pública!)
E eu pensando que havia virado a página.. ah, miséria.

engraçado que, observando os fatos, eu só escrevo neste blog quando estou surtada..
Adoro refocilar na ignorância

Vocês sabem o que é falácia?
substantivo feminino
1 qualidade do que é falaz; falsidade
Ex.: sua afirmação é uma f.
2 Rubrica: filosofia.
no aristotelismo, qualquer enunciado ou raciocínio falso que entretanto simula a veracidade; sofisma
2.1 Rubrica: filosofia.
na escolástica, termo us. para a caracterização do silogismo sofístico do aristotelismo, que consiste em um raciocínio verossímil, porém inverídico.

Ultimamente, tenho estudado vícios de linguagem(ah, férias!)e dei especial atenção ao estudo de argumentos falaciosos. É incrível como certos raciocínios exdrúxulos são explicitados por algumas pessoas que se consideram o botão POWER do controle-remoto. Nesses dias, pra variar, meti-me num duelo verbal em determinada comunidade do orkut. Quando afirmei que quase não assistia televisão e que não via a menor graça em BBB e novelas, dirigiram-me os seguintes comentários:
"Nunca me senti menor por ver Novela ou Big Brother... isso é coisa de gente limitada e preconceituosa... como se ver programas ditos "populares" fossem mudar meu modo de pensar."

Onde está a falácia? "isso é coisa de gente limitada e preconceituosa". O nome dessa falácia é "generalização precipitada".O fato de uma pessoa não assistir tais programações não é determinante na formação do seu caráter.Aliás, afirmar tal absurdo é um bocado "limitado e preconceituoso".

"Moral da historia: Não adianta impedir nada... as crianças vão sempre aprender algo. O que se deve fazer é ensinar, pelo menos enquanto elas não tiverem uma idade certa para aprender, o que é certo e o que é errado. Ninguem pode colocar um filho numa bolha para que este não aprenda as coisas "erradas" da vida. "

É engraçada a terrível tendência ao radicalismo que certas entidades têm ao expor idéias.Nesse caso, vemos uma falácia de conclusão irrelevante. Ele quis provar que novelas, reality shows e derivados são bons programas e cabe às crianças terem discernimento do que será melhor ou não para elas assistirem. Ora, quando eu tinha uns cinco anos, um primo melou-se no próprio côcô e saiu por aí querendo abraçar todos os amiguinhos que visse pela frente. Vocês acham que esse primo tinha noção do certo e do errado? É triste essa tendência à liberação, ao "deixai fazer, deixai passar", ao descompromisso dos adultos na educação da pivetada de hoje. Geração dos "emos" taí. Quando a depressão e o consumismo são modismos, creio que algo de podre aconteceu no aprendizado dessa geração, não acham?
Podem tachar minha mãe de retrógrada por desde cedo me avisar que a Xuxa era uma prostituta, que a temática das novelas era sempre a mesma e que era bem mais jogo que eu assistisse programas direcionados à minha idade,que as músicas do "É o tchan" só tratavam de putaria e que nunca compraria um CD daqueles pra mim. Ao menos, ao olhar pra trás, eu vejo que ela me ensinou algo que os pais de hoje não ensinam mais: a ter noção do ridículo.