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sábado, julho 12, 2003

Olha o que tem escrito em um livro de Direito de Família de um autor famoso:

"Entretanto, do ponto de vista puramente psicológico, torna-se sem dúvida mais grave o adultério da mulher. Quase sempre, a infidelidade no homem é fruto de capricho passageiro ou de um desejo momentâneo. Seu deslize não afeta de modo algum o amor pela mulher. O adultério desta, a mulher, ao revés, vem demonstrar que se acham definitivamente rotos os laços afetivos que a prendiam ao marido e irremediavelmente comprometida a t?o cara e estabelecida estabilidade do lar. Para o homem, escreve Somerset Maugham, uma ligação passageira não tem significação sentimental ao passo que para a mulher tem. Além disso, os filhos adulterinos que a mulher venha a ter, ficar?o necessariamente ao cargo do marido, o que agrava a IMORALIDADE, enquanto os dos maridos com a amante jamais estar?o sob os cuidados da esposa. Por outras palavras, o adultério da mulher transfere para o marido o encargo de alimentar prole alheia, ao passo que n?o terá essa conseqü?ncia o adultério do marido. Por isso, a sociedade encara de modo mais severo o adultério da primeira".

Washington de Barros Monteiro, Curso de Direito Civil (Volume 2, Direito de Família, página 117)

nota da Boo: aposto que ele era um enrustido.

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