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quarta-feira, novembro 21, 2012

Conversas frívolas

- Você ainda lê aquele blog que zoava as blogueiras da moda?
- O Shame? Parei de ler quando percebi que a autora se pelava de inveja/despeito/frustração do que tanto criticava. Mostraram depois por uns artigos antigos que ela mesma tinha tentado ser uma dessas blogueiras e não teve sucesso. A coitada era meio cafona. - E o que isso tem demais? Estava bem claro que ela nutria um ódio maluco dessas blogueiras, sabe-se lá por qual razão, que , nesse caso, só se descobriu depois..
- Aí que está. Se algo te faz rir, por que você tem que obrigatoriamente odiá-lo? A risada já vale o momento, e se a entidade risível não existisse, não haveria o sorriso. Se ela zoasse pelo exercício da risada, sem problemas. Mas criticar porque queria ser/estar ali, querer o mal, desejar o mal.. Pra quê? As blogueiras vão continuar existindo apesar disso, e é ótimo que elas existam porque isso é motivo pra ainda mais piadas. Se elas expõem a vida na internet, é sinal que elas querem é publicidade, mesmo. Então, se elas dão motivo pra brincadeira..
- Pra você, trollar a vida alheia pode ser uma diversão sem intenções maléficas?
- Exatamente, só para exercitar a dialética. Tudo fica mais divertido assim, e você pode vir a ser o alvo da brincadeira um dia. E rir disso, também.
- Lembrei da Clarice. "Eu te deixo ser; deixa-me ser, também."
- Eu adaptaria "eu vou te perturbar enquanto você me der motivo, mas se você descobrir algum podre meu, aí eu me lasquei".
- Poético.
- Né? Curti.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mandou bem, Bu.
(Bambi)